top of page

O abandono à Divina Providência

  • jcbcamara
  • 19 de mar.
  • 1 min de leitura

«A ação divina, como plenitude que é, ilimitada, não pode apoderar-se duma alma senão enquanto essa alma está vazia de toda a confiança na sua própria ação, porque esta confiança é uma plenitude encoberta que exclui a ação divina.


O obstáculo mais próprio para a deter é o que a alma encontra em si mesma; porque os obstáculos exteriores, esses sabe ela, quando lhe apraz, transformá-los em meios. Tudo lhe é igualmente próprio e tudo lhe é igualmente inútil. Sem ela, tudo é nada, e o nada é tudo por ela. Meditação, contemplação, orações vocais, silêncio interior, atos das potências, sensíveis ou distintos ou menos percebidos, retiro ou ação, sejam em si mesmos o que se quiser; o melhor de tudo isso, para a alma, é o que Deus quer no momento presente; e tudo isso, a alma deve olhar com uma perfeita indiferença, como não sendo absolutamente nada.»

(Pe. Jean de Caussade, O abandono à Divina Providência)

Posts recentes

Ver tudo
Necessidade da Oração

Oportet semper orare et non deficere  — “É preciso orar sempre e não deixar de o fazer” (Luc. 18, 1). É certo que Deus, excetuando as primeiras graças, tais como a vocação para a fé ou penitência, n

 
 

Comentários


Não é mais possível comentar esta publicação. Contate o proprietário do site para mais informações.
bottom of page